One Tree Hill - 8x05: Nobody Taught Us To Quit


O episódio não foi ruim, bem longe disso. Mas é que Nobody Taught Us To Quit se mostrou mais como um prolongamento do que aconteceu na semana passada.

 
Não é somente Julian que quer saber o que vem depois, eu também estou ansioso para descobrir aonde One Tree Hill quer nos levar. Não preciso mais dizer o quanto estou apreciando esse maior enfoque nas vidas profissionais de Nathan e Brooke, os personagens mais bem sucedidos em relação a alcançarem aquilo que desejavam. Mas não há como não se martelar sobre qual será o fio que conduzirá essa temporada a partir de agora.

Sem Clothes Over Bros e sem o basquete, o que será que o futuro reserva para Nathan e Brooke? Um recomeço talvez, ou uma família. O que importa aqui foi que Mark deu um passo bem arriscado, ao menos na minha opnião, em colocar dois importantes personagens de volta a estaca zero. Até Jamie percebeu essa "regressão" do pai e sentiu medo. Até a Victoria voltou a ser aquela megera que tanto humilha a filha sem menor pudor. A diferença, entretanto, é que tanto Nathan quanto Brooke cresceram, e muito amadureceram.

A cena da resposta da Brooke a Victoria fala por si só, assim como Haley dizendo ao Jamie que foi o pai que largou o basquete dessa vez, e não o contrário. É fácil dizer que esses dois se transformaram em pessoas totalmente diferentes das quais eram, o difícil mesmo é mostrar, e são por partes como eu citei que One Tree Hill nos prova sua evolução.

Eu vejo a série há muito tempo, e fico boquiaberto quando vejo alguém falar mal dessa temporada. Eu respeito a opnião de todos, logicamente, mas é que criticar esses últimos episódios está sendo algo impossível de se fazer. Eu não quero ser xiita ou coisa e tal, tenho como prova a tristeza que me bate quando lembro da 4ª temporada, a pior para mim, e por isso fico indignado com certos argumentos. Mas deixemos isso de lado.

Erros cometidos no ano passado foram corrigidos, e Quiin é um deles. Demorou para ela se encontrar em Tree Hill, ou melhor, demorou para os roteiristas encaixarem-na em algo assistível. Até hoje eu ainda tenho o sonho de ver a Taylor como personagem regular, já que histórias boas não iriam faltar a ela. Contudo, devo dizer que a Shantel também se tornou uma ótima aquisição ao elenco assim que começou a se envolver com Clay.

Tem algo natural que existe entre eles que eu não sei explicar, fazendo com que os dois sejam ótimos em parceria. Eu bem sei que essa história de Psyco Katie ainda não acabou, infelizmente, e ainda que ela volte a atormentar todos nós devido a essa obsessão do Mark com tramas de suspense mal feitas, a história não fica de toda ruim, porque temos personagens que são bons. E acredito que essa é uma regra aplicada a qualquer série de TV.

Chase, Mia e Alex são tapa buracos muito ruins, e por isso não gosto de ficar perdendo espaço nas reviews comentando esse triângulo tão desconexo a trama em geral. Eu poderia até falar o mesmo de Mouth, mas é que a nostalgia que me bate ao vê-lo sentado com Nathan no rivercourt impede qualquer crítica ruim. Aliás, foi realmente ótimo o que Nathan fez para o amigo desempregado na coletiva de imprensa.

Com um episódio que fecha algumas pontas e abre possibilidades para novas, One Tree Hill mantém sua sequência de excelentes episódios e promete nos arrancar mais sorrisos e lágrimas ao longo de sua última temporada (segundo Bethany Joy, a Haley, já está confirmado).

P.S.: Que versão horrível da abertura essa hein? Eu adoro sua música Matthew Ryan, mas não, não deu. Já estou até com saudades do Gavin Degraw, ou quem sabe uma volta do Jackson Brundage em I Don't Want to Be (lembram da quinta temporada? Pois é).

P.S.2: Se tirassem aqueles médicos e a roupa de gala, a saída de Clay do hospital seria realmente emocionante.

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