True Blood - 3x12: Evil Is Going On [Season Finale]


Que decepção hein?! Bem que dizem que quanto maior a altura, pior o tombo.

 
True Blood em sua segunda temporada foi simplesmente genial. Personagens tinham próposito, os diálogos eram ótimos, a trama prosseguia com todo o fôlego e os cliffhangers funcionavam de forma perfeita, ou seja, a série conseguiu se elevar a um nível estupendo, coisa digna de Emmy mesmo, como bem aconteceu.

E logo veio a terceira temporada, que tinha tudo para, ao menos, se igualar ao ano antecessor. Houve um marketing maluco (posteres inteligentes, webepisódios, etc) em cima da estreia, que foi muito boa, por sinal. Os episódios iniciais introduziram bacana os novos personagens, as tramas secundárias e as tramas principais. No entanto, teve um momento em que parecia que não saíamos mais daquela estaca de apresentações, e foi aí que tudo começou. Criaturas bizarras surgiam a toda hora, moradores de Bon Temps, antes humanos, também passaram a se transformar em algum ser sobrenatural, as histórias ficaram sobrecarregadas, e pronto, não deu outra, Allan Ball e cia se perderam dentro da própria narrativa, e salvo algumas cenas excelentes, estragaram a série.

E hoje chegamos ao derradeiro final da terceira temporada de True Blood, que só não me deu mais sono porque comecei a assisti-lo anteontem e terminei ainda há pouco. Previsível foi a palavra certa para o plano sem graça do Eric de se matar e salvar a todos da Majestade. Bom que toquei logo nessa personagem, afinal, Denis O'Hare fez um ótimo trabalho (um dos únicos também) interpretando o singular Rei Russell Edgington. Suas cenas sempre tornavam tudo mais aceitável, mais incrível, mais engraçado e mais genial. Destaque ao seu anúncio, já elogiado por aqui, em rede mundial seguido da previsão do tempo com Tiffany. Isso sim, foi um exemplo do que True Blood é capaz.

Lógico que os dois não teriam suas mortes verdadeiras ali fritando no sol, e quem os salvou desse destino cruel foi a fada-estupradora-híbrida-protetora-solar-de-vampiros-ambulante Sookie. Que mesmo depois de ter aprendido a controlar seus Hadoukens, não serviu nem para perceber que Bill e Eric haviam combinado todo aquele teatro, e terminou com o mimimi básico da semana. Me digam vocês se a cena dela jogando os restos daloka Talbot foi vergonhosa só para mim? Nem parece aquela uma que um dia imitou perfeitamente o Bill.

Estranho (e não no sentido bom, se é que isso existe) foram as aparições de Godric para Eric. Devo confessar que não suporto personagens que ficam melosos do dia para a noite, porque gosto da ideia de que existe gente sem escrúpulos e com nenhum pingo de humanidade (eu sei que são vampiros, mas vocês entendem o ponto certo?). E Eric me parecia essa pessoa (vampiro, eu já sei), até que este teve um crush on Sookie, e assim, lá se foi nosso vampirão malvado.

Em Bon Temps, aquilo que já beirava a chatice tornou-se o I don't care da minha vida. Sério mesmo que Jason vai virar o salvador da pátria das panteras? Já o vejo até como prefeito do bando, com carros alegóricos, musiquinha no clima das eleições e tudo mais. Espero do fundo do meu coração que a Crystal, sei lá, morra, já que essa garota só causou problema, e não acrescentou em nada na trama.

Lafa brincou com o que não devia, e agora fica pedindo arrego. Como já sabemos, a temporada que vem é das bruxas (sei não, lá pela metade elas desaparecem também. Cadê os lobos mesmo?), e o namoradinho Jesus-Luz confessou ser do babado (não desse que você está pensando, macumba é o que estou querendo dizer). Mas como esse papo de feitiçaria é só ano que vem, tocarei neste ponto novamente em 2011 então.

Tara decidiu recomeçar e baixou a Adriana Bombom nela. Eu curti, e torço por sua mudança, só tenho isso a declarar. Sobre Sam e o irmão, aquele que surgiu da trama mais borring já criada em True Blood, não há muita coisa a dizer. Só que eu aguardo um enterro digno para o pit-bullzinho, até porque, esse é outro que eu quero ver morto.

Quem acabou por completar planos, no final de tudo, foi o Bill, que aproveitou o resto de concreto que sobrou, e jogou Eric no túmulo também. Lembrar que Sookie já está mais do que esclarecida a respeito dos verdadeiros planos de Bill, já que ele trama sua aproximação com o sangue dela desde o piloto, a mando da rainha Sophie-Ann, lógico. Quão trash foi aquela preparação de luta da Queen com Bill, me lembrou muito dos minutos finais de Dragon Ball na época do torneio de artes marciais. Ri pacas.

Para finalizar, devo deixar minhas expectativas (#NOT) para a próxima temporada: Como as bruxas vão fazer a festa em Bon Temps ano que vem, acho bom a Fada da Sookie e a galerinha do lago iluminado preparem suas varinhas de condão, sim, porque juntar Bruxas e Fadas, é quase um clássico Disney, só falta mesmo a Rainha má. Ah não, isso também tem! Aconselhar então a minha irmã de 10 anos a começar a assistir True Blood, ela vai adorar. Até a próxima.

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