True Blood - 3x05: Trouble


Sem dúvida, esse episódio foi superior ao anterior, proporcionando ótimos momentos que só encontramos em uma série como True Blood, mas ainda assim, a trama, em si, pouco se desenvolveu.

 
Essa demora no andamento da história está fazendo com que True Blood perca o ritmo que antes possuía. Se no ano passado ficávamos cada vez mais loucos com o desenrolar das coisas a medida que os cinquenta minutos rolavam, hoje já não posso dizer o mesmo. Alguns personagens se tornaram meros "tapa-buracos", coisa que não acontecia na série, muito pelo contrário, eu mesmo costumava elogiá-la justamente por isso, já que True Blood sempre soube dosar do seu tempo de maneira ótima, cedendo espaço para cada um.

Vejamos Jessica, por exemplo. A melhor cena com certeza foi dela, quando a vamp-teen decidiu se vingar de Arlene ao hipnotizar o casal a não dar gorjetas a garçonete. Depois disso acabou, pronto. Quem sabe na semana que vem ela faz alguma outra grande descoberta em relação as suas grandes capacidades de vampira, porque até agora é somente isso que a vemos fazer. Se ao menos colocassem Hoyt de volta ao lugar de seu namorado para tentar dar aquele momento relax, a fim de equilibrar o episódio, como bem era feito na temporada passado, mas não. Nada de plot para os dois.

Mas se por um lado perdermos, pelo outro ganhamos. Franklin continua ótimo e suas bizarrices atingiram o auge em "Trouble". Aprisionar Tara, fazê-la vestir aquela camisola ridícula e ainda chorar por ela ter tentado o abandonar, foram coisas que ainda me deixam feliz por assistir True Blood, sério. Achei que haveria mais cenas de sexo a lá exorcista quando vi T. Mae amarrada na cama. Ainda bem que Tara percebeu logo como se joga o jogo e tratou de fingir ser sua amada, porém, ela acabou sendo prometida a ser a primeira noiva-vamp da série. E eu mal posso esperar para ver isso acontecer.

Esse flashback do Eric foi muito bom mesmo. Quem poderia imaginar que ele era um príncipe Viking rebelde que sempre catava a empregada no estábulo? Melhor ainda foi vê-lo prometer vingança ao clã dos focinhos nazistas pela morte de seu pai, e ainda descobrir, no meio do seu passeio turístico-histórico ao lado do fresco Talbot, que é a Majestade do Mississipi o encapuzado que matou a sua família. Esse Russell ainda tem muito o que revelar, fico com medo de descobrir daqui para frente que ele viveu também na época do império romano e era "amiguíssimo" do Calígula.

Sam e sua família continuam no mesmo marasmo, tirando o piti que o pai dele fez ao ver que o filho o desobedeceu. Ao menos isso serviu para que eu voltasse a ficar interessado nesse plot. Fora isso, em Bon Temps, só Jason para salvar. O cargo de policial vai chegando aos poucos, assim Andy garante. E como é de praxe, toda temporada de True Blood tem alguém que é alguma coisa que só vamos descobrir lá pelo final. A personagem da vez é Crystal, garota que já deixou Jason enfeitiçado. Será que é esse seu poder? Ainda no interior, Jesus (que não é da Madonna =P), praticamente se jogou em Lafayette, e só ele que não quis perceber - ou acreditar. Tenho certeza que esses dois ainda prometem em True Blood, e muito!

E mais uma vez, Sookie é objeto de desejo por todos os homens - excetuando Russell - da série. Teve uma hora que eu torci para que a ex-lobinha do Alcide lhe desse uma bofetada, porque não tem ninguém mais chata que Sookie. Voltamos a tocar na questão de seus poderes paranormais, e ao que vimos, isso é genético (então Jason é adotado?). A coisa fica feia quando Bill decide alertá-la do perigo que ela corre, pena que já foi tarde, e Coot (rindo aqui) acompanhado da Majestade invadem a toca de Alcide para raptá-la, mas aí, ela solta mais um daquele seu "Raduquen!". Será que agora descobrimos o que é a Sookie?

P.S.: Queria ser um vampiro apenas para digitar SMS que nem o Franklin!

Share/Bookmark