'Rookie Blue' é realmente uma ótima distração para essa difícil Summer Season. E se você tentar parar com as comparações com 'Grey's Anatomy', a coisa melhora ainda mais.
Eu sei que é quase impossível não lembrar do hospital Seattle Grace quando vemos os policiais trocando farpas em pleno vestiário enquanto abrem e fecham seus armários, mas parem para pensar que essa, ao menos, está sendo uma rara exceção à regra em relação à qualidade das séries que já vieram rotuladas como alguma outra, e isso já pode ser considerado um mérito.
Meu único problema com 'Rookie Blue', até o momento, são os famosos 'casos do dia'. Sei que a série é policial e precisa de uma certa dose de ação para tentar passar o clima de excitação ou nervosismo a que os novatos são submetidos, mas vamos convir que as histórias já são bem manjadas para que a ênfase nisso ganhe maior parte dos minutos. Prefiro os momentos de Traci na pegação com o investigador ou mesmo a aula de artes marciais do Dov, a ver tiros e pessoas algemadas.
Não gosto também dessa rapidez na qual os roteiristas juntam, nas séries em geral, o casal principal, e mesmo que nada tenha acontecido realmente entre Andy e o policial Swarek nesse episódio, acredito que não demorará muito para ver os dois aos beijos entre as salas de interrogatórios, isso se o detetive Luke não chegar primeiro e levar McNally na conversa.
Gail já se mostrou como a cop-bitch da 15ª divisão e não pensou duas vezes em seguir a linha de pensamento de sua mãe ao "roubar" o bandido de seu colega. Fico imaginando o quanto isso deve acontecer em uma academia de polícia de verdade. Só que ao contrário do que vemos na vida real, é uma questão de tempo para ela ser descoberta - e provavelmente humilhada - para assim Dov ganhar o reconhecimento que merece. Preciso dizer que ele já se tornou meu personagem favorito?
E assim segue 'Rookie Blue', terminando sempre com uma trilha de ótima qualidade e mostrando que, independente de qualquer comparação, é um bom entretenimento.