True Blood - 3x04: 9 Crimes


Para o nível de True Blood, esse episódio não foi bom.

 
Sou eu, ou alguém também ficou um pouco perdido em '9 Crimes'? Digo isso porque até o episódio passado, eu tinha plena certeza que o fio condutor da temporada seria a questão do tráfico de V, entretanto, isso não me ocorreu nesse episódio com tanta clareza. Acredito que talvez eu seja tapado o bastante para não perceber que, na verdade, o conflito entre lobos e vampiros está sendo o plot principal, mas se for este, ainda não está exposto de uma maneira bem destacada. Ou será mesmo que Allan Ball e sua equipe começaram a errar na mão ao tentar jogar tantas tramas paralelas que acabaram não sabendo como conduzi-las de forma coerente? De qualquer jeito, acho bom a série mostrar logo a que veio no próximo episódio pois já estamos muito bem introduzidos (Oi Lorenna!) na trama, obrigado.

Franklin está sendo uma das melhores coisas que já apareceu por Bon Temps. Todo aquele ar de mistério somado ao seu sarcasmo irremediável o torna um personagem típico do estilo "odiamos amar". Ele está tomando conta muito bem de Tara (vai dizer que tu não gostou T. Mae?), mas o que mais intrigava nele era para quem, afinal, está trabalhando e qual o seu objetivo, e eis que o episódio nos trouxe a resposta, a qual não somente envolve todo o clã dentucinhos como o bando dos focinhos (rima é para poucos!). A oscilação entre o trash e o boring aqui foi bem vísivel, e a cena do casamento de Coot com a ex-loba de Alcide no qual foi revelado que o Rei do Mississipe, Russell, é quem está comandando os lobos viciados (e os marcando também), se encaixa na primeira, sem dúvida.

Ok, a cena do fora-para-te-proteger que Bill deu em Sookie foi feita para o teor cômico, não foi? Até porque eu não me contive ao vê-la chorando e pausei a cena para rir um pouco da desgraça alheia. Mas o melhor foi o sonho de Eric voando até o quarto de Sookie, bem no estilo 'Garotos Perdidos'. Senti pena dele, sério mesmo. Eu não entendo por que eu sempre fico triste quando o bad-boy não consegue o que quer. Juro que, se Bill morresse entortado ao tentar mais uma pose nova com Lorenna, não me importaria nem um pouco.

Agora vamos combinar, a Lorenna é bem mulher de malandro. A cada soco ou entortada de pescoço que ela leva, o amor aumenta. Vai entender, mas se algo mudar é só ligar para a lei 'Maria da Pam', ouvi dizer que ela adora atender mulheres tristes com o intuito de "consolá-las".

Sam e sua família problemática só ficou na promessa mesmo. Fiquei bem desapontado com o resultado dessa história, a qual sempre me pareceu que haveria muito mais mistério ali do que imaginávamos. Pena que só vemos problemas típicos de irmãos, e cenas vergonhosas como o pai dele de cuecas. Poupe-me dessas coisas. Por isso que eu digo que sortudo mesmo é o filho de Arlene por ganhar um pai esforçado com Terry.

Jessica, mesmo que bem pouco (Po**a True Blood! Já fizeram um desses no twitter?), aparece só para nos alegrar e fazer o episódio valer a pena. Adorei a fúria de Arlena por achar que iria perder gorjeta por entrar mais uma ruiva no Merlotte's. Esses descobrimentos da vamp-teen também são ótimos tapa-buracos, só não quero que ela e Hoyt demorem muito para voltar a namorar, os dois juntos são muito adoráveis.

Eu fico surpreso com Jason a cada episódio. Que ótima lição de vida e superação por experiência própria que ele deu no garoto metido da sinuca. Ninguém entendeu nada eu bem sei, mas nós aqui do outro lado, acreditamos na sua hombridade Stackhouse, e não aguentamos mais esperar para que você se torne logo um policial e acabe com o crime organizado de Bon Temps. Por isso, aguardemos até o próximo episódio, torcendo para que tudo engrene de vez e seu sonho se realize (e o nosso também).

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