Glee - 1x20: Theatricality


Nesse novo episódio, Glee nos mostrou como devemos expressar quem realmente somos independente do que os outros achem. Espera aí. Esse não foi o próposito dos últimos episódios? Ah não, dessa vez a série foi de Gaga e Kiss para mostrar sua diversificação. Só mais uma coisa, mês passado não foi o poder de Madonna o pano de fundo para essa mesma trama? Hum, acho que entendi. Então vamos sentá lá Claudia e esperar pelo próximo cantor famoso, porque história nova e coerente talvez possa não aparecer por aqui.


Eu posso definir com uma palavra essa segunda parte da primeira temporada de Glee: Estagnada. Sim, sejamos sinceros. Digam-me se somente euzinho ainda não reparei qual é o próposito da série após o Glee Club ter vencido as sectionals - ganhar as regionais não vale, até porque quase não se toca nesse assunto. Parece que tudo está sendo jogado a esmo, e as histórias de cada episódio surgem e somem sem mais nem menos. E por favor, não digam que Glee é assim mesmo e pronto, porque sabemos que quando Ryan Murphy quer ele faz. Se em Theatricality, o objetivo foi mostrar insanidades que só podemos achar coerentes nessa série, o resultado não foi tão bom. Lembram-se de Vitamin D? Episódio o qual eu adoro justamente por mostrar a loucura da série, mas que naquele momento tinha lá a sua coerência e nos empolgava bastante. Mais um detalhe, as músicas usadas ali também eram muito conhecidas. Enfim, é bom Glee arrumar histórias novas, fixas e coerentes, antes que tudo comece a virar uma repetição irritante de seus próprios plots.

Primeiro de tudo, não sei muito sobre Lady Gaga, e pelo que já andei vendo ou ouvindo, ela não me parece uma mulher que luta pelos ideais da aceitação de si mesmo e blá blá blá, eu apenos concordo em gênero, número e grau com Puck:
"O que tem essa tal de GaGa? Só se veste estranho, tipo o Bowie."

O motivo pelo qual os Gleeks tiveram que aprender a lição da semana também não foi nada bom. Quer dizer que só porque o Vocal Adrenaline usou Lady Gaga, tem que se fazer o mesmo? Cadê a originalide Sr. Will?

A melhor cena desse episódio foi o sermão do pai de Kurt para com o Finn. É verdade que as palavras preconceituosas, mesmo que indiretamente, doem, e a atuação do pai dele contribuiu ainda mais para que esse pedacinho de lição de vida se tornasse algo marcante.

O que foi a Rachel dizendo a sua mãe que é sua filha? Achei muito estranho, mas como estamos falando da Rachel, eu até que relevei. Essa história começou de uma forma bem sem graça - e do nada, tanto que nem me interessava e nem parecia interferir na trama. Porém, o seu desfecho foi um tanto que gostoso de assistir, o que me deixou bastante ansioso para vê-las disputando nas regionais. No mais, a perfomance de Rachel e sua mãe ao final do episódio foi awesome. Ultimamente Glee só vem pegando as músicas sem nem ao menos mudar o arranjo, o que faz parecer até karaoke, e esse foi o diferencial de "Poker Face".

Episódio bem fraco ao meu ver, salvo apenas por pouquíssimas cenas boas, das quais eu já citei e o medo que o Sr. Figgins tem por vampiros.

P.S.1: Quinn quase não ganhou histórias nesses últimos episódios. Uma pena, pois eu gosto tanto da personagem e com certeza, ela foi a mais gata vestida de Gaga.

P.S.2: Perceberam quão estranho Glee é sem nossa amada e gostosamente odiada Sue Sylvester?
Isso pode ser um problema para a série.

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2 comentários:

Andre Nascimento disse...

Concordo!
Ponto positivo tbm para a Santana cantando, gostei.

João Carlos disse...

É verdade, a Santana tem um voizerão!
A performance 'Bad Romance' não foi das melhores, porém deixou que descobríssemos quão boa cantora ela é.

Valeu pelo comentário André!

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