True Blood - 3x11: Fresh Blood


Eu também quero prata em spray, em estoque acima do preço na loja de conveniência da vizinhança.

 
E se realmente estivesse à venda esse produto promissor, eu o compraria apenas com a intenção de jogar nos olhos dos produtores de True Blood, porque é exatamente esse tipo de coisa que dá vontade de fazer depois de assistir a um episódio tão ruim. Não tenho mais esperança alguma com a série, essa 3ª temporada foi muito oscilante e parte da trama acabou se perdendo, agora só o que resta são histórias muito entediantes sobre futuras profissões e planos maquiavélicos nem tão inteligentes assim.

Sookie, Bill, Eric, Pam e Rei Russell tomaram todo o espaço de Fresh Blood com o plano do rapto de sangue da fada-estupradora-híbrida versus o plano vingativo mate-a-majestade, e o que deveria ter sido algo inesquecível - levando em conta também, que estamos no fim da temporada - acabou virando um mar de marasmo. A começar pela viagem longa de Bill e Sookie no carrinho amarelo do Mr. Bean. Nem comédia involuntária houve nessa cena, todo aquele papo de "vamos ficar felizes para sempre" e ter muitos filhos (como seriam? Vampiros + Fada-Estupradora = ?) estava bem fora do contexto, e eu fui obrigado a deixar isso de lado, caso contrário, dormiria em frente ao PC.

Mas aí, chegam Russell e Eric naquela parte bem X-Men para salvar a noite e levam o casal feliz para o Fangtasia a fim de tratar de negócios. Quero deixar claro que comprarei os livros da Charlaine Harris só para checar se a Sookie do livro é tão tapada quanto a da Anna Paquin, porque não é possível que ela não tenha percebido que Bill e Eric estavam armando para cima da Majestade, deixando-o chupar seu sangue protetor solar para poder ser morto a luz do dia, o porém é que haveria de ter alguém para segurá-lo do lado de fora, e adivinha quem foi? Pois é, Eric fez o herói de capa reluzente e promete se matar também se isto possibilitar a morte do Rei. Mas é meio que lógico que os dois continuarão vivos, e é esse tipo de previsibilidade que eu não gosto de ter. E True Blood, até esse episódio, ainda não tinha me dado essa sensação.

Melhor coisa do episódio foi o maior espaço que Jessica ganhou. É incrível a quimíca que existe entre ela e Hoyt, e eu achei tão legal da parte dele esquecer todo o tipo de maldade que há dentro de uma vampira dizendo que a ama. E que bom que ele se fez de alimento para Jessica, porque repare que isso acaba até se tornando um benefício para ambos: Ela não fica com fome a toda hora, e ele acaba perdendo uns quilinhos.

Macumba será algo que veremos bastante daqui para frente em True Blood. Primeiro foi a Arlene e a tentativa de aborto feito por Wicca com a sopa enfeitiçada pela Grande Mãe (ou Gaia, se alguém tiver noção de Mitologia Grega). E para felicidade de Terry, o filho de Rene ainda está vivo e inteiro dentro da barriga da ruiva. Lala brincou e agora quer descer do play. E que trash os bonequinhos macumbeiros falando com ele não? A voz até me lembrou os Teletubbies, mas deixemos essa observação de lado, o que importa é que Jesus Luz gostou da brincadeira e já colocou suas máscaras ao som de Cláudia Leite.

Terminarei esta review com o casal mais promissor da série: Sam-revoltado e Tara-depressiva, ou seja, juntaram o útil ao agradável. E nada como uma boa rapidinha para curar toda essa tristeza que assola os dois. Só fiquei me perguntando o que o sapeca do Tommy fazia cortando aqueles fios elétricos. Veremos...

P.S.: Jason e Crystal foram tão chatos essa semana, aliás, a menina-pantera é que é um porre. Agora ela quer dá uma de salve as criancinhas numa cena bem Malhação-férias.

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