Fringe - 3x01: Olivia [Season Premiere]


O que falar sobre o excepcional retorno de uma das melhores séries de TV no ar atualmente?

 
Muito. Quando o assunto é Fringe, nós temos muito o que falar, ou melhor, escrever, como é no meu caso. É estranho dizer que aquela série que quase me deixava com sono nos seus primeiros episódios conseguiu alcançar um nível de excelência gigantesco. Devo parabenizar os produtores e o elenco (que é ótimo, diga-se de passagem) por fazer uma melhora considerável na narrativa.

Quando Fringe finalmente encontrou seu terreno, e percebeu que a história dos universos parelelos é o que lhe rendia ótimos momentos, os fãs enlouqueceram com o mar de possibilidades que a série criou. Fazendo, após isso, uma segunda temporada incrível e deixando, assim, um cliffhanger de tirar o sono de muitos. E depois desse episódio, podemos dizer que a espera valeu muito a pena. Então, é hora de embarcar no clima da abertura em vermelho, porque o primeiro episódio é na realidade alternativa.

Posso falar que eu não gostava da Anna Torv? Posso. Até porque a atriz também demorou um pouco para aperfeiçoar a personagem Olivia, e hoje já tenho minha opnião totalmente mudada a seu respeito. Depois de descobrir que a nossa Olivia estava sendo vítima de todos os tipos de experiências científicas pelo Walternativo, eu ficava me perguntando se iria demorar muito para a agente da Fringe Division armar uma fuga. E logo fui correspondido.

Como o outro universo é tecnologicamente superior ao nosso, Olivia teve de se adaptar rapidamente com as novas regras. Mas taxista é igual em qualquer lugar, não é mesmo? Adorei o tal do Henry e toda a ajuda que ele prestou a Oliv. Notar que a ação com carros explodindo, cenários cinematográficos e muito tiroteio estiveram mais presentes do que nunca. Acho que a Fox percebeu a coisa boa que tem em mão, e decidiu investir um pouco mais. Espero, ao menos.

Walter (em ambos os universos) é um excelente personagem. O plano de fazer com que a nossa Olivia pense (a base de remédios) que ela é a outra Olivia faz parte de algo maior do que imaginamos, já que ela possui a habilidade de atravessar as realidades sem nenhum efeito colateral. Mas cá estou eu com uma teoria: Será mesmo que a nossa Olivia se rendeu aos efeitos do remédio, ou isso não seria apenas fingimento? Não sei, ela é uma agente do FBI, e mesmo que isso não seja sinônimo de algo relevante, Oliv já provou ser bastante inteligente.

E as diferenças que vimos na realidade paralela também despertam várias perguntas. Cadê a Massive Dinamic? E por falar nisso, onde está John? A Nina Sharp alternativa, existe? Eu sei, eu sei. Foi só o começo, que deu apenas aquele gostinho do que virá daqui para frente, mas não consigo deixar de pensar nesses quesitos.

Como assim o Peter não percebeu que aquela era a Olivia alternativa? Eu que jurava que ele acabaria notando que ela estava diferente, fiquei perplexo de vê-lo todo derretido. E outra, qual o verdadeiro objetivo dela no nosso lado? Aposto que ela também é uma vítima do Walternativo, assim como toda a Fringe Division de lá.

É melhor eu concluir esta review, do contrário, encherei este post de teorias. É isso, Fringe voltou e promete arrebentar as estribeiras nesta fall season!

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