True Blood - 3x09: Everything is Broken


Daqui a alguns tempos, todos irão lembrar de 'Everything is Broken' pelo simples fato de ele ter trazido a melhor cena de toda a vida de True Blood.

 
Estou sendo sincero quando digo que não esperava muito desse episódio de True Blood. Acho que a melhor coisa que fiz foi não criar expectativas com a série essa semana, já que quando a fazia, me decepcionava legal com a qualidade dos episódios. O começo eletrizante já transparecia que coisa boa viria a partir dali, quando a equipe dos Vamp-Robocops acompanhados da Sra. Flannagan dos Direitos dos Vampiros Americanos foram interrogar o Eric, logo após ele ter matado a bicha louca Talbot. Mas eu não esperava que a cena final fosse bem mais impactante a ponto de se tornar genial. A Majestade deu um show de discurso e fez jus ao seu cargo de Rei. Portanto, protejam seus pescocinhos humanos, pois a III Guerra Mundial acaba de ser travada, e muita água ainda irá rolar... ou melhor, sangue.

Incrível como os roteiristas de True Blood conseguiram virar o jogo na última hora e tiraram aquele marasmo que ainda impregnava as tramas. Começando por Eric e a sarna que ele arrumou para se coçar depois do seu feito do episódio anterior. Ainda bem que há Pam na sua vida (e nas nossas também) para consolá-lo mesmo quando ele se faz de orgulhoso e chora no colo. Seu plano de vingança contra o Rei Russell já caminha, e até as autoridades decidiram não interferir nisso, porém, ainda fico preocupado com sua sobrevivência julgando pela idade da Majestade. Espero que sua cabeça esteja queimando muitos neurônios (vampiros têm isso?) para tramar algo bem maquiavélico, afinal, como diria nossa amada Regina Duarte em relação ao Russell: Eu tenho medo.

De dar sono é o termo certo para o plot de Tara e sua nova BFF (aka garçonete testuda do Merlotte's) entrando para o MEA (Mulheres Estupradas Anônimas). E se não fosse pela volta super estranha do sádico Franklin seguido de sua morte (R.I.P. again), eu talvez nem estaria escrevendo algo sobre T. Mae. Coisa boa em Bon Temps só as pérolas de Jason mesmo, que de episódio em episódio vai aumentando o seu nível intelectual.

Já que eu cheguei no interior, não posso deixar de tocar na noite do cio de Mike, e a surra que Sam deu no pai da Crystal. Os irmãos focinhos bem sabem o que essa família é, já que farejar coisa ruim é o que eles possuem de melhor. Mas nem só de guerras e sexo se faz True Blood. Na verdade, é só mesmo sexo se eu for citar Lala (morri com esse apelido) e seu amante Jesus Luz, o qual possui uma tatuagem de um Jaguar no peitoral. Só falta isso para completar as bizarrices na série, descobrir que o médico da mãe do Lafa - que também aparenta ter poderes - é descendente dessa raça de animais e que possui toda uma lenda a sua volta. Acredito estar viajando na maionese. Veremos.

Fados existem e é ninguém menos que o primo de 2º grau de Sookie (Am I right?). Já imaginou uma família que fala por pensamentos, brinca de 'Hadouken', bebe Luz e só abre a boca para comer e fazer outras coisas que o blog não permite falar sobre, já que crianças costumam visitá-lo? Reflitam. Enquanto isso, Bill está mais viciado na Luz da Sookie do que o Jason na época em que bebia V. Mas também meu povo? Faz quanto tempo desde o final do episódio passado que Bill não experimentava da Luz da Sookie (eu sei que vocês me entendem). Que bom que finalmente ele descobriu o que ela é, ao menos eles param de repetir a frase que consta em todos os scripts dos atores da série: What are you?

P.S.: Como é a hipocrisia né Sra. Flannagan?

P.S. 2: Quando eu morrer, quero que derretam os meus órgãos e me coloquem em um vaso. #RussellFeelings

P.S. 3: Amei a volta da Ginger com seu gritinho iniciando o episódio.

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