True Blood - 3x06: I Got a Right to Sing the Blues


Será que agora engrena?


 
True Blood essa semana nos mostrou o episódio mais estável e mais "a cara" da série por assim dizer, e temos que levar em consideração que quase não houve um desenvolvimento. O teor trash esteve presente na medida que nós gostamos e estamos acostumados, ou seja, em quase todas as cenas. E o melhor, finalmente soltei um "What the F*ck!" depois do cliffhanger do episódio, coisa que não fazia desde o ano passado.

Talbot, a mulher fresca do Rei Russell, está dando piti a toda hora desde que uma procissão de vampiros, lobos, telepatas ou whatever-sookie-is, e humanos adentraram na sua mansão. O que não é para menos, convenhamos, já que preparar banquetes tão requintados para hóspedes tão mal-educados, que vez ou outra, estão enxarcando de sangue os tapetes raríssimos de seus cômodos, é de deixar qualquer um estressado. E o pior de tudo é que Russell é um marido tão ausente que prefere ficar dando voltas enquanto rola um papo super cult sobre antigos mestres do genocídio com Eric, ao ficar em casa e passar um tempo com a esposa. Se a Majestade não se cuidar, vai acabar perdendo Talbot e este ainda pode vir a contribuir com alguém que está querendo se vingar dele (aka Eric), lógico que isto não passa de uma suposição minha, porém tenho aquela impressão de que isso pode sim acontecer, ainda mais quando Talbot descobrir que a Queen Sophie-Ann foi proposta em casamento - e dessa vez ela aceitou - pelo Russell, mesmo que isso não passe de jogos de poder.

Podia jurar que Tara estava sonhando quando ela pegou aquela arma medieval e esmagou a cabeça de Franklin (R.I.P). Eu estava errado, infelizmente. Mas será que ainda tem possibilidade de ele estar vivo? Só a mitologia de True Blood nos dirá, e se não for possível a sua sobrevivência, é mesmo uma pena a série ter matado um personagem tão excelente. Aquela cena das preeliminares de Franklin e Tara foi trash ao extremo, mas nada superou sua encenação de empregada da mansão. Finalmente voltando as origens não é T. Mae?

Para vocês terem noção, nem a família estranha (e borring diga-se de passagem) do Sam conseguiu estragar o episódio. Acredito que a maioria apostava que o Billy Joe abusava sexualmente do Mike - ao menos era isso que transparecia. O que ninguém esperava é que em Bon Temps está rolando o maior ringue de galinhas, cachorros, periquitos e muitos outros animais que esses Metamorfos conseguem se transformar. Já fico até imaginando Sam entrando para o negócio da família. Enquanto isso, Jason e suas aventuras pré-policiais colocam ordem no caos sexual que rondam as moitas de Bon Temps. Só que ele tem mesmo é que tomar cuidado com sua nova paixão Crystal, já que o mistério sobre o que ela é ainda a envolve. Eu aposto em uma guerreira Amazona, e vocês?

Sookie também fez um belo trabalho, e olhe que eu não gosto muito da personagem. Seus diálogos com o Rei Russell foram ótimos, e o plot da fuga não ficou por baixo, porém, o amor incondicional que ela sente por Bill sempre acaba piorando a situação, a qual já não estava das melhores. Só quero ver agora como Sookie vai escapar das mãos, ou melhor, dos caninos de Lorenna. Mas o bom é que o melhor amigo das mulheres, Alcide, está de volta e certamente, ele a salvará.

P.S.: Jessica e Arlene formam uma ótima dupla. Acho que a vamp-teen já aprendeu a se alimentar sem matar sua vítima não é mesmo?

P.S.2: Cadê a Pam? O prazo era de apenas dois dias, corre Eric!

P.S.3: Nem toquei no caso de amor entre Jesus e Lafa. Sei não, não gostei do ataque do médico.

P.S.4: Esse episódio foi o mais sangrento, sem dúvida alguma. Foi o Bill banhado no seu próprio e ainda alimentando os lobos tarados a partir da fonte, vampiro morrendo (adoro o modo de como isso acontece em True Blood) e ainda teve Tara mordendo Franklin. Esqueci algum?

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