Estou bem atrasado com as reviews de Parenthood, e isso se deve ao fato da qualidade do episódio Perchance To Dream, que quase não apresentou muita coisa nova, entretanto Namaste no More colocou a série nos eixos de novo, e sem dúvida foi o melhor episódio apresentado até agora.
Para assistirmos Parenthood e gostar do que estamos vendo - o que não é nada difícil, no meu caso - é preciso esquecer que estamos diante de mais uma série de drama recheada de clichês e tramas um tanto mal feitas. Porém, eu sei que tem algo de bom nessa série, só não sei se é Lauran Graham, Peter Krause, o lado um pouco mais cômico da coisa, ou se é tudo um pouco disso, só sei que eu já me envolvi na história dos Braverman's e agora não consigo mais largar.
Como eu já citei, o nono episódio não foi tão bom quanto seu anterior. Primeiro, para que serve o marido de Julia mesmo? Eu sei: Babá, nada mais. Sério, nem ao menos o nome do personagem eu sei, acho que seria até mais interessante se Julia fosse uma mãe solteira com problemas em administrar casa e filhos. Muito clichê, convenhamos, mas é melhor do que o que temos.
O plot de Kristina até que não foi tão ruim. É bom ver casais trocando os lugares da rotina, o que se mostrou ser um verdadeiro teste para Adam, que além de ensinar o filho de Sarah com uma dança - que me causou vergolha alheia - para o baile da escola, teve ainda de lidar com a sua insuportável filha Haddie. Honestamente, aconselho do fundo do meu coração que Kristina e Adam não tenham mais filhos, já bastam o chatinho doente e a rebelde sem causa.
Sarah e sua filha foi o melhor até aqui. Você realmente tem que ser um ótimo poeta para descobrir que aquilo que o antigo 'caso' de Sarah estava recitando eram poemas eróticos. Não houve como não rir da situação e das caras e bocas da Lauren Graham, fora que os diálogos entre ela e Amber são os pontos altos dos episódios, porque é incrível como as duas são parecidas, e mesmo que Amber tenha esse estilo grosseiro, não conseguimos não gostar dela.
Agora falando de Namaste no More que realmente foi ótimo e já ocupou o lugar de melhor episódio de Parenthood. No décimo, vimos que o drama tomou conta da família Braverman, e tudo por causa dos problemas financeiros que o patriarca Zeek vinha escondendo de todos, e por meio de uma visita a uma casa de penhores, Sarah descobriu que seu pai vinha vendendo alguns objetos pessoais. O jantar, onde os filhos obrigaram o pai a contar a mãe deles sobre o problema financeiro, foi uma das melhores cenas, seguido da conversa de Sarah com sua mãe mostrando a montagem de fotos no computador.
O casal Adam e Kristina continuam atrás de conseguir uma vida social estável, mas acabaram procurando no lugar errado. O engraçado foi ver que a desculpa que os dois inventaram para ir embora da casa daquela família maluca, foi a mesma que o amigo dele da empresa e sua mulher usaram para fugir deles. Mas como nem tudo é rosas, Haddie mais uma vez toma conta de uma trama secundária 'pra lá de interessante'. A velha história da menina virgem apareceu, mas ao menos o bom disso foi ver Steve começando a gostar de Amber, personagem com qual estou simpatizando cada vez mais.
Como não rir do Krosby dizendo ao Jabbar que ele não estava ali e tudo aquilo era um sonho? As histórias dos dois, juntando com a personagem Jasmine são muito simples, e que por isso são ótimas. Krosby e ela estão tendo uma espécie de recomeço, e só espero que tudo dê certo.
Agora que toda a família foi balançada pelas escapadas de Zeek - e não só financeiramente - eu não vejo a hora de ver o que aguarda os próximos episódios de Parenthood, a série que nem a sério eu levo, mas que no final das contas, acabam sendo ótimos 40 minutos.
