True Blood - 3x08: Night On The Sun


Desculpem-me o termo, mas foda é palavra que resume esse episódio de True Blood.

'Light On The Sun' foi tão libido no ar, tão bizarro e tão bom, que eu já o considero o melhor dessa terceira temporada. Até aceitei que o ritmo de True Blood seja mesmo essa lentidão a qual estamos vendo a trama se desenvolver, porque mesmo com esse contraponto (há quem diga que não é), a série não deixa a peteca cair e não economiza no trash em suas cenas. Houve sexo para todos os gostos, mortes que causarão mais mortes e o cheirinho de criatura nova no ar. Ou seja, essa foi a ótima e velha fórmula de True Blood.

Eu quero saber se foi realmente aquele o plano maquiavélico de Eric para se vingar do Rei Russell. Porque para mim, não passou de uma ideia besta entrar para o outro time - se é que existe isso na vampiragem - e matar o Talbot no meio do coito. Afinal, a Majestade é bem mais forte que o Eric, e basta um movimento para o Rei acabar com ele. De todo modo, foi muito mal pensado de sua parte esse assassinato, e eu espero mesmo que Eric possua uma carta na manga, pois a Majestade deixou de chupar o pescocinho de Bill só pelo chamado da esposa em perigo. Agora é aguardar por malvadeza pura no próximo episódio.

Até na hora de acordar Sookie faz drama. A garçonete já voltou a ser quem sempre foi, uma chata de galocha, salvo apenas quando a fada está tomando sol - fotossíntese, acredito eu - e a luta com a loba do Alcide, o melhor amigo da mulher. Esperei ansioso por mais um de seus "kame-hame-ha's", mas só me decepcionei quando a vi com uma bazuca a lá filme do Tarantino. O cliffhanger(?) do episódio foi dela e do seu amado Bill, casal que não sabe se compra V ou se gasta dinheiro em rinha de cães de tão decididos que são. E a pergunta que fica é a seguinte: Será que eles estarão fazendo sexo até o próximo domingo, para assim, superar o recorde do Eric com a Yvetta? Veremos.

O que é Crystal, afinal? Ainda não se sabe, mas segundo os focinhos de Sam e Mike, a família dessa criatura não cheira nada bem, e é bom Jason segurar a onda de policial bobão antes que acabe se metendo em altas confusões, como bem diria o nosso querido locutor da Sessão da Tarde. Jesus, que não é Luz (meu humor hoje está horrível), apareceu no cafofo do Lafa com a desculpa de ter esquecido a mãe dele no jardim, e por isso a maluca fugiu. Sei. Se isso foi premeditado ou não, agora não tem mais importância, já que ele e Lafayette chegaram aos "finalmentes".

Que bom que dessa vez pudemos ficar uns minutos a mais com nossa querida Jessica na tela. Continuo com minha reclamação de que o Tio Allan está de sacanagem por deixar a vamp-baby sem trama nesses últimos episódios. Quão bacana foi aquele treinamento vampírico que Bill e Jessica faziam? Simplesmente adorei vê-los juntos como uma família normal e feliz, pena que Sookie acabou com a diversão dos dois logo após, e a Majestade apareceu só para complementar o banho de sangue que havia começado a ser derramado e assim, tentar levar a sua mais nova arma secreta. Melhor ainda foi ver que Jessica aprendeu muito bem a lição do dia, e não teve medo de saciar sua fome no lobo, criaturas que vão acabar entrando em extinsão até o fim da temporada.

P.S.: Rei Russell e suas críticas são a cereja no sunday dos diálogos. Adorei o "É claro que o dinheiro pode comprar tudo. Isso é América!"

P.S.2: A nova garçonete testuda do Merlotte's é cheia de lições de vida. Impagável sua frase de que "por onde quer que você pise, sempre haverá alguém morto ali". Isso é realmente um bom modo de ver as coisas.

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