Glee - 1x21: Funk


Engraçado, depois do último episódio, me mandaram relaxar e levar Glee menos a sério. Sabe, se eu realmente levasse Glee a sério, acredito que eu já teria deixado a série de lado, e “Funk” está aí para provar isso.


Para falar a verdade, o episódio não foi tão ruim assim se compararmos com seus dois antecessores, mas tem certas coisas que sinceramente não dá mais para aguentar em Glee, e dessa vez não é birra minha, é cansaço puro por ver em cada novo episódio o mesmo acontecimento. Só sendo mais claro, vocês se lembram do desenho “Pink e Cérebro”, onde o cérebro, em cada um dos capítulos, tentava dominar o mundo exaustivamente? Troquem isso por destruir o Glee Club a cada semana e vocês acabam de descobrir o motivo da minha reclamação. Mas eu aprendi que se existe algo chato em uma review, isso é ficar somente se concentrando nos pontos fracos, então usarei a técnica (infalível) dos plots bons, pois dessa vez houve. Só espero que Glee me permita a usar esse artifício por mais um longo período.

Depois de serem confrontados pelo grupo Vocal Adrenaline, em uma apresentação que eu não achei de toda uma grandiosidade a ponto de deixar todos do coral à beira do suicídio, a tarefa do Glee Club foi sobre arrependimentos, mas para mim, cheirou mais a vingança. Ameaçados (mais uma vez) de perder o Glee Club, Will usou de todos os métodos para impedir essa catástrofe, desde entrar no mundo do tráfico até rebolar ridiculamente ridículo (enfatize no ridículo) para nossa vilã magistral, Sue Sylvester. Eu não imaginei que Will iria mesmo deixar a Sue totally funk (se me permitem o trocadilho), tanto que achei que aos finais do episódio, ela ainda prepararia algum tipo de vingança no momento em que Will foi visitá-la (na sua casa enfeitada loucamente por dezenas de troféus). Mas o desfecho foi melhor ainda. Glee, a princípio, demonstra possuir personagens muito caricatos, mas são em cenas como a da Sue dizendo que mesmo que odeie o Will com todas as forças, ele daria um bom “marido troféu”, que a série quebra (brilhantemente) sua própria característica.


Eu devo confessar que eu gosto da Terri, e vibrei quando a vi de volta, só não me perguntem o porquê. Não sei se vocês lêem todas as minhas reviews da série, mas na minha última, eu reclamei que as insanidades que Glee lançava na tela não estavam se saindo tão bem como no começo de sua temporada, mas aqui até que foi muito engraçado ver a Terri dando em cima do Finn, pelo fato dele lembrar seu ex-marido.


Se pensarmos na essência de Glee e todas as suas lições de moral sobre preconceitos e aceitações, a amizade de Quinn e Mercedez foi um acerto e tanto. A ex-líder de torcida soube provar que manda muito bem num tom mais black, mostrando como as mulheres sofrem vários tipos de discriminações, especialmente no seu caso, e mesmo isso sendo clichê, este foi um plot secundário muito bom de se assistir. No mais, vê-las morando junto a partir de agora pode render muitas histórias (novas) boas na série.


P.S.: Britanny correndo atrás daquele nerd tarado dizendo “me ame, por favor” foi impagável.


P.S.2: Só eu achei exagerado da parte de Jessie fazer o que ele fez com a Rachel? 
P.S.3: Semana que vem chega ao fim a primeira temporada de Glee com o episódio das regionais. Lembrando que a série foi renovada até a terceira temporada. Só espero que melhore.

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